Síntese reflexiva do texto "Ser professora: avaliar e ser avaliada", onde autor destaca que a avaliação é um processo de interação entre o professor e os alunos, na qual a professora ao avaliar é avaliada; portanto esse processo tem que ser coletivo, cooperativo, solidário, capaz de promover um reflexão da experiência de quem ensina com o de quem aprende.
Avaliar,
como tarefa docente, de fato não é uma tarefa nada fácil, pois existe vários
tipos de questionamentos que o professor tem que ter em mente antes de se posicionar
diante de um aluno. Por isso, é importante o professor sempre estar interagindo
com a comunidade escolar, informando o comportamento de cada aluno em sala de
aula, para em si procurar maneiras de como avaliar os alunos, pois existem
muitos instrumentos de avaliação, mas é importante o professor sempre se
perguntar, será que os instrumentos existentes são o bastante para avaliar um
aluno? Ou será que é preciso propor outras maneiras? Um bom docente sempre
estará preste a se perguntar esses tipos de questionamento.
Em
nossa realidade escolar, atualmente utilizamos a avaliação classificatória,
apesar, que era pra ser uma atividade coletiva, onde todos os envolvidos na
relação pedagógica estivessem juntos para encontrar meios que tornasse essa
tarefa fácil de aplicá-la, pois dificilmente isso acontece, deixando ocorrer do
modo tradicional, que é de atribuir valor aos alunos. Como consequência desse
tipo de avaliação, onde o professor tenta classificar o aluno, de acordo com
seu desempenho em qualquer tipo de instrumento de avaliação, é um método que
não ajuda muito no desenvolvimento do aluno, pois ao tentar classificá-lo como
bom ou ruim, o aluno tende a se sentir fora do contexto escolar, causando seu
distanciamento com a escola.
Saindo
de uma avaliação onde o professor precisa se distanciar do aluno, pelo modo de
que o aluno não pode interferir na avaliação, ou seja, que não exista uma relação
intersubjetivas. Mas pra isso, o docente tem que garantir que esse modo
utilizado, que é o classificatório, no seu processo tenha resultados positivos,
no qual os alunos serão classificados e hierarquizados de acordo com seu
desenvolvimento nas atividades realizada em sala de aula. Para uma avaliação
quantitativa, que é uma avaliação onde pode analisar de modo geral o contexto
escolar através da epistemologia positivista, que conduz uma metodologia em que
a manipulação dos dados tem prioridade sobre a compreensão do processo. Onde na
verdade, não importa se o aluno realmente aprendeu o conteúdo, o que importa é
que ele tirou nota boa e se saiu bem nas avaliações.
A professora no espelho
O percurso
mostra que a avaliação do rendimento escolar, ocorre devido à perspectiva
classificatória, na qual não se refere a aprendizagem e ao ensino como
processos interativos, mas sim ao rendimento como resultado verificável
(Barriga, 2001). De acordo com a afirmativa do autor, posso dizer que esse
método utilizado, favorece o distanciamento entre os participantes do processo
de ensino-aprendizagem, onde visa julgar se o aluno aprendeu ou não, caso ele
não estiver indo bem nas avaliações, sua punição é ficar em recuperação ou
reprovado, mas se caso isso não aconteça sua recompensa é a aprovação.
Muitas vezes o
papel do professor é transformar os alunos em objetos de conhecimento no
processo avaliativo, para que eles sejam capazes de reproduzir tudo aquilo que
foi dito pelo professor, sem a opção de interferir em momento algum para saber
se realmente está entendendo o conteúdo. Servindo, só apenas como um material
avaliativo no processo metodológico do professor, para mostrar que os alunos
estão aprendendo mesmo o assunto de acordo com a metodologia utilizada pelo
docente.
Essa relação
no cotidiano escolar, mostra que o professor tem um grau de autoridade perante
os alunos, impondo complexidade nas atividades, para que os alunos tenham uma
dificuldade, em relação de como resolver as avaliações, trazendo nenhum
conhecimento real e sim atrapalhando na assimilação do conteúdo.
Mas para que
isso seja quebrado, é importante que o docente tenha uma relação maior de
companheirismo e compreensão diante dos alunos, para que o trabalho entre eles
seja um processo agradável de ser desenvolvido em sala de aula, pois a turma
tendo um bom resultado, mostra que o professor soube trabalhar bem com a turma,
e que seu desempenho está de acordo com os resultados, no qual pode ser medido,
produzindo uma classificação na qual a professora é exposta. Portanto ao
avaliar, a professora também está sendo avaliada.
Com vários
tipos de instrumentos avaliativos existente, muitos são utilizados pelos
professores para medir o grau de compreensão dos alunos, no qual eles consegue
medir, classificar o conhecimento que o aluno adquiriu durante o aprendizado
numa determinada disciplina. Mas, muitos professores não consegue encontrar
outras maneiras de avaliar os alunos, pois estão acomodados com os quais
existem.
Que respostas existem nas perguntas que faço?
Em todo
momento do texto, a análise até agora sempre realiza evidencia diante a
avaliação classificatória como um processo social, marcado pela dinâmica de
produção de conhecimentos, onde o aluno é colocado em um determinado nível de
acordo com o seu resultado nas atividades, portanto não se preocupa com os
progressos de cada um, mas em mostrar os seus resultados de acordo com um
padrão geral.
A terceira
avaliação citada no texto é a avaliação qualitativa, que é um modelo que
compreende que o aprendizado não está caracterizado por boas notas, mas sim
pela compreensão e assimilação do objeto de estudo. Mas esse modelo de
avaliação, continua sendo uma prática classificatória, a única diferença é que
na avaliação classificatória, o aluno não podia interferir na avaliação, já na
avaliação qualitativa, o aluno se vê como um participante ativo nesse processo
de aprendizado, no qual se julgará perante sua consciência.
Desafios para uma prática tecida no cotidiano
É
na escola que os docentes encontram pistas e evidências de que a avaliação
precisa ser transformada, e é diante de quem utiliza esse método, que a transformação
ocorrerá mais rápido, pois são os professores que ver a necessidade de melhorar
a avaliação, de acordo com o contexto escolar envolvido. Seria interessante
procurar maneiras de avaliar o aluno ao todo, não só pelo método
classificatório, onde as notas do aluno medi seu conhecimento. Mas também não
excluir esse método, onde ele pode ser utilizado como mais um recurso auxiliar
que forneça um retorno de como o avanço da aprendizagem do aluno.
Acredito eu,
que esse método não seja tão eficaz e eficiente na hora de avaliar um aluno ou
até mesmo o professor, pois deixa muito vago esse critério de avaliação por
vários motivos, tais como, o aluno filou a prova; o aluno estava com problemas
familiares durante a realização da prova e o aluno compreendia todo o assunto,
mais no momento da prova deu um branco. Portanto, levando em consideração esses
motivos, fica complicado um professor avaliar o aluno de acordo com a sua nota
da prova, porém o docente não sabe por que motivo o aluno se saiu mal na prova.
Portanto,
levando em consideração o texto por completo, eu posso ressaltar que a autora
citou pontos muito importante em relação a avaliação, pois o termo avaliar na
minha concepção e até mesmo na minha vivência escolar, a avaliação estava associada
a fazer prova, fazer teste, atribuir notas, repetir ou passar de ano, onde a
assimilação do conhecimento era pela simples transmissão e memorização de
informações prontas e o aluno é visto como um ser paciente e receptivo.
Referência Bibliográfica
ESTEBAN, Maria Teresa. Ser
professora: avaliar e ser avaliada. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Escola, currículo e avaliação. 2.ed.
São Paulo, Cortez, 2005, p. 13-37.
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