QUESTÕES
- O que é portfólio?
- Outras formas de denominar o portfólio?
- De onde se originou o uso do portfólio em educação?
- Diferença entre portfólio de arquivo de trabalhos?
- Alguns objetivos comuns quanto ao uso do portfólio.
- Cite os cinco elementos que o trabalho como portfólio oferece.
- Quais os princípios norteadores para o trabalho com o portfólio? Explique cada um deles.
- Segundo a autora Klenowski, o trabalho com o portfólio se baseia em seis princípios. Quais são?
- O trabalho com o portfólio pode ser feito por um professor ou somente por vários?
- Como ajudar os alunos avaliar o seu próprio trabalho com o portfólio?
- Quais os componentes de um portfólio?
- O professor deve inserir itens no portfólio do aluno?
- Quais alguns descritores de avaliação de portfólio em cursos superiores?
- Quais algumas dificuldades citadas pela autora na construção de portfólios nos cursos superiores?
- Trabalhar com o portfólio significa assumir riscos. Quais riscos a autora menciona no texto estudado?
RESPOSTAS
- É uma criação única porque o aluno seleciona as evidências de aprendizagem e inclui reflexões sobre o processo desenvolvido.
- O portfólio é um dos procedimentos de avalição condizentes com a avaliação formativa. Segundo Ferreira “é uma pasta de cartão usada para guardar papéis, desenhos, estampas etc.” Já Houaiss e Villar diz que é um conjunto ou coleção daquilo que está ou pode ser guardado num porta-fólio, ou um conjunto de trabalhos artístico.
- O portfólio é uma pasta grande e fina em que os artistas e os fotógrafos iniciantes colocam amostras de suas produções, as quais apresentam a qualidade e a abrangência do seu trabalho, de modo a ser apreciado por especialistas e professores.
- Um arquivo é um portofólio não são a mesma. Um arquivo é simplesmente uma coleção de trabalhos dos alunos. Já o portfólio é uma seleção refinada de trabalhos do aluno.
- Procuram motivar os alunos menos capazes ao fornecer-lhes “algo para mostrar por seus esforços”; fornecem aos alunos oportunidades de declarar sua identidade, documentar e mostrar coisas que são importantes para eles; oferecem os alunos oportunidades de refletir sobre suas experiências e seus êxitos dentro e fora da escola; estimulam e apresentam alguma forma de reconhecimento dos resultados e êxitos.
- 1- Beneficia qualquer tipo de aluno; 2-Os alunos declaram sua identidade; 3- As atividades escolares levam em conta as experiências vividas pelo aluno fora da escola; 4- O aluno percebe que o trabalho escolar lhe pertence; 5- Motiva o aluno buscar formas diferentes de aprender.
- O primeiro deles, é o da sua construção pelo próprio aluno, possibilitando-lhe fazer escolhas e tomar decisões. A construção do portfólio é feita por meio da reflexão, onde o aluno decide o que incluir, como incluir e, ao mesmo tempo, analisa suas produções, tendo a chance de refazê-las sempre que quiser e for necessário. Os princípios da construção e da reflexão favorecem o desenvolvimento da criatividade, outro princípio que se acrescenta. O aluno escolhe a maneira de organizar o portfólio e busca formas diferentes de aprender. Os princípios da construção, da reflexão e da criatividade abrem caminho para a auto-avaliação, outro princípio, é então um componente importante. A construção, a reflexão e a criatividade conduzem-no a desenvolver a capacidade de avaliar seu desempenho com o objetivo de avançar sempre, onde a capacidade de auto-avaliação está presente em várias situações de nossa vida, devendo ser desenvolvida na escola desde cedo, de maneira adequada. A parceria passa a ser o princípio norteador das atividades, na qual é a competência a ser desenvolvida na escola. Fala-se parceria aluno-professor, aluno-aluno e professor-professor. A vivência desse processo desenvolve a autonomia do aluno diante do trabalho, outro princípio norteador do uso do portfólio. A criança percebe que pode trabalhar de forma independente e que não precisa ficar sempre aguardando orientação do professor.
- 1 - Promove nova perspectiva de aprendizagem; 2 - é um processo; 3 - incorpora análise do desenvolvimento da aprendizagem; 4 - requer auto-avaliação; 5 - encoraja a seleção e a reflexão do aluno sobre o seu trabalho; 6 - considera os professores como facilitadores da aprendizagem.
- Pode ser feito por um, mas o ideal seria ter a participação de outros professores. Onde os resultados que vão recebendo podem contagiar o grupo gradativamente, incentivando eles continuar com o trabalho.
- Por meio da auto-avaliação, onde os alunos vão identificar e registrar os critérios de avaliação, que eles terem a ajuda professor para construir esse processo desde cedo.
- Os componentes são as melhores produções do aluno, por ele próprio selecionadas, com base nos adjetivos de aprendizagem e nos critérios de avaliação formulados com sua participação.
- Fica na decisão do aluno, essa inserção é questionável, portanto ela poderia fazer com que o aluno sentisse que aquele trabalho não lhe pertence inteiramente, caso seja, deve vir com o adendo do professor, de forma visível.
- 1- cumpre os propósitos gerais; 2- cumpre o propósito específico; 3- apresenta análise do material incluído; 4- apresenta síntese conclusiva; 5- foi construído ao longo do semestre; 6- contém proposta/formulações/recomendações para enfrentamento das dificuldades relacionadas ao desenvolvimento da avaliação; 7- apresenta textos escritos com correção; 8- inclui reflexões sobre o processo de aprendizagem e de avaliação; 9- apresenta organização que facilita a sua compreensão; 10- apresenta avaliação final do trabalho.
- Sobrecarga; o formato do portfólio coletânea de textos e relatos, sem reflexão; Falta de hábito dos alunos de escrever, de analisar o que produzem e de escolher suas melhores produções; falta de tempo e etc.
- Reduzir-se a uma pasta em que se arquivam textos e se fazem registros das aulas; ser atendido com um simples instrumento e não um procedimento de avaliação e o de professores e alunos oferecerem resistência inicial por entenderem que terão muito mais trabalho do que antes.
REFERÊNCIA
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.
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